Melanoma maligno familiar (FMM)

Melanoma maligno familiar (FMM)

O que é o FMM?

Melanoma maligno familiar é um termo que geralmente se refere a famílias em que 2 ou mais familiares de primeiro grau, tais como um pai, irmão, e/ou filhos, têm um tipo de cancro de pele chamado melanoma.

Geralmente, cerca de 8% das pessoas recém-diagnosticadas com melanoma têm um familiar em primeiro grau com melanoma. Menos frequentemente, cerca de 1% a 2% tem 2 ou mais familiares com melanoma.

Essas famílias podem apresentar uma alteração genética que as tornam especialmente suscetíveis ao desenvolvimento de melanoma.

O que causa o FMM?

O risco de melanoma familiar deve-se a defeitos nos genes de suscetibilidade, bem como a alguns fatores de risco, como sejam a exposição à radiação ultravioleta ou a cor de pele. O gene mais comumente implicado é o CDKN2A. O CDK4, outro gene de elevado risco, está mais raramente envolvido. Alterações nos genes BAP1, POT1 ou MITF foram recentemente reportadas e podem explicar alguns casos familiares de melanoma.

Como é herdada a FMM?

O FMM associado a variantes patogénicas no gene CDKN2A é uma doença autossómica dominante: uma cópia alterada do gene é suficiente para que uma pessoa tenha suscetibilidade para melanoma. Uma pessoa afetada tem um risco de 50% de ter uma criança também afetada.

Quais são as opções de vigilância/prevenção?

Indivíduos que apresentem um elevado risco devem ser educados sobre a importância da prevenção do melanoma, deteção precoce e devem ser submetidos a exame dermatológico periódico por um especialista. Famílias com FMM associado a variantes patogénicas no gene CDKN2A apresentam ainda um risco aumentado para cancro do pâncreas (aumento de risco até 17%). Assim, nessas famílias, deve ser considerada a realização de ecografia e/ou a ressonância magnética.

 

Diretrizes a prática clínica

Atualmente indisponível

 

Percurso de cuidados

Atualmente indisponível

 

Percurso do paciente

Atualmente indisponível